Eu escrevi este texto para ser publicar no Blog do Cleuber Roggia, o Leitura de Intervalo, mas resolvi publicar aqui também, pois são minhas impressões sobre esta linda leitura. Este livro mexeu muito comigo e eu gostaria de compartilhar com vocês meus sentimentos a respeito.
Ele
se levanta, feliz da vida, uma mulher linda em sua cama, uma harley (suposição
minha) na garagem, suas empresas indo de vento em popa. Mas o clima hoje não
está favorável, não dá pra ir trabalhar
de moto, ele resolve pegar um taxi. Dá sinal. Um taxi pára. Olha por lado
alguém mirando o mesmo carro que você. Corre. Desculpe amigo mas este táxi é
meu! Está caindo uma chuva torrencial. Aparece um motociclista. Quando o
enxerga já é tarde demais. Ele acorda numa cama de hospital. Recebe uma
notícia. Está tetraplégico! Seu mundo desaba.
Ela
trabalha no mesmo lugar a mais de cinco anos. Ela adora isso. Gosta das pessoas
que frequentam o local. Gosta daquela velhinha que aparece todo dia e sorri.
Gosta de seu chefe. O que ganha é suficiente para ajudar a manter sua família.
Mas então ela recebe uma notícia: o café vai fechar. Fica meio tonta. O chão
some. O que eu vou fazer agora? Não tenho qualificação. Não tenho nenhuma
vocação! Ela vai a uma agencia de trabalho. Processa frangos. Se torna atendente
numa lanchonete. Não se encontra em nenhum destes lugares. Sai do emprego. Volta
na agência. Há uma vaga de cuidadora. Paga bem. Vai a entrevista. É contratada.
Vai cuidar de um tetraplégico.